Existem várias maneiras de tecer a vida. Podemos fazer uma dessas camisetas de serigrafia em série, ou mesmo colocar em uma máquina e deixar a produção seguir em frente sem sequer olhar. Vivemos neste mundo em que as pessoas pensam que as coisas do coração acontecem automaticamente.
Muitos jovens estão totalmente enganados. Quando abrirem os olhos será tarde demais. Estão vivendo a péssima filosofia do “deixa a vida me levar… vida leva eu”. Filosofia tão banal só podia ser cria de botequim! E muitos jovens vão sendo plalha levada pelo vento. Na hora da tempestade não resistirão pois sua casa está construída sobre a areia.
Vivemos um tempo em que as pessoas olham feio para quem fala de disciplina, ascese, limites. Parecem palavrões. Estamos no tempo do ficar, curtir, ir para a balada “como se não houvesse amanhã”. É claro que é preciso amar… mas existe um amanhã. É preciso viver a vida de modo consequente e responsável.
Alguns jovens já descobriram que esta lógica do consumo só acaba aumentando a produção de lixo e comendo o planeta em três gerações. Esse egoísmo histórico não será perdoado pelos nossos netos que verão a morte em massa pelo desequilíbrio climático.
Não ligue se chamam você de careta. Vale a pena tecer a vida como o paciente tricô ou crochê da velha e saudosa vó Isaura. A mulher rendeira tecia a bela toalha nó após nó. Mas o valor daquela obra de arte é infinitamente superior à toalha de plástico que se compra na esquina. Jovens de fibra são tecidos dia após dia na disciplina, ascese e paciência. Vale a pena. Este jovem terá muito mais valor, inclusive para o mercado de trabalho. A decisão é sua!!!
Pe Joãozinho scj
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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