Acordo cedo nesta quarta-feira e vou para o momento de oração da comunidade. Após o café é hora de reorganizar a agenda. Ligo a TV e novamente escuto as mesma coisas sobre o caso da menina Isabella, que possivelmente teria sido mais uma vítima da violência doméstica. O caso tem movido as atenções do Brasil. É verdade que a mídia tem exagerado um pouco em um caso só. Especialistas afirmam que duas crianças são mortas por dia no Brasil dentro de suas próprias casas. Estes casos normalmente não ficam conhecidos nem mesmo pela vizinhança nas grandes cidades.
Mas gostaria de refletir sobre o caso Isabella em outra direção. É cuirioso assistir à fúria e indignação da população. As cenas são de julgamento imeditao. O culpado tem que ser achado, afinal a menina foi morta. Não podemos imaginar que um pai possa abrir uma rede de segurança e jogar sua própria filha do sexto andar, ainda com vida. Ainda que ela já estivesse morta é difícil imaginal um idéia tão louca.
Porém, ao mesmo tempo, corre em nosso legislativo uma insistente lei que aprova o aborto. É possível que muitos dos indignados com o caso Isabella sejam defensores ardorosos da morte de outras meninas sem nome que podem ser jogadas para fora do útero, rompida a rede de proteção. Quem apóia o aborto na verdade é tão vil quanto alguém que quisesse defender violentos castigos domésticos.
O aborto é uma forma de violência doméstica. Mas normalmente não tem sido visto assim. O que os olhos não vêm o coração não sente. Se víssemos o horror e a covardia de uma cena de aborto… se passasse na TV, certamente causaria uma comoção nacional. Há uma flagrante incoerêcia, não acha?
Pe Joãozinho scj
domingo, 27 de abril de 2008
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