Quem ama dá a vida, faz-se presente. Quem ama vive em nome do Pai, que é a fonte de todo o amor; em nome do Filho, por quem todos nós somos amados; e em nome do Espírito Santo, que é o próprio amor de Deus derramado em nossos corações.
Um dos líderes amorosos que Jesus escolheu para segui-Lo chama-se Paulo. Este ano, estamos comemorando os 2 mil anos de nascimento deste grande homem da Igreja. Se Deus é amor e se somos filhos d'Ele, somos amor. Mas será que o amor está em nós o tempo todo? A resposta para essas questões encontrei na I Carta aos Coríntios.
Um dos líderes amorosos que Jesus escolheu para segui-Lo chama-se Paulo. Este ano, estamos comemorando os 2 mil anos de nascimento deste grande homem da Igreja. Se Deus é amor e se somos filhos d'Ele, somos amor. Mas será que o amor está em nós o tempo todo? A resposta para essas questões encontrei na I Carta aos Coríntios.
Comecei a perguntar-me sobre essas coisas e isso me levou a escrever o livro “As sete virtudes do líder amoroso”. Ele surgiu do gosto amargo e da inquietude em responder a todas essas perguntas desafiadoras. O amor pode funcionar no mundo do comércio, das empresas e da indústria? Em que dimensão? Ou é apenas um princípio religioso que deve ser vivido privadamente no âmbito da família e da amizade. Mas negócios... bem, negócios à parte! Será?
Quando James C. Hunter escreveu seu best-seller “O Monge e o Executivo”, teve uma intuição genial sobre a essência da liderança: verdadeiro líder é aquele que tem autoridade e não simplesmente aquele que tem o poder. Com a autoridade, conseguimos influenciar as pessoas para que o grupo, de modo coeso, atinja os seus objetivos. Toda sociedade precisa de um líder. Toda empresa de sucesso tem, em sua história, alguém que soube exercer a liderança de um modo determinante e influenciou as pessoas em vista do bem comum.
"Amor não é apenas sentimento, nem se resume em práticas de caridade"
Ao propor a liderança amorosa, como caminho para a gestão de negócios, precisamos, antes de tudo, saber exatamente do que estamos falando. “Amor” é uma palavra desgastada pelo tempo, pelo uso e pelo abuso. Aquilo que significa "quase tudo" pode não significar "quase nada". Faço apenas duas advertências: amor não é apenas sentimento nem se resume em práticas de caridade. Os líderes amorosos devem possuir sete virtudes que descobri em meio a muito estudo, são elas: comunicação, confiança, solidariedade, paciência, discrição, honestidade e resiliência.
Pe. Joãozinho, scj
Foto: Wesley Almeida/ Canção Nova